sexta-feira, 4 de junho de 2010

Não há cú que aguente

O ritmo a que ocorrem as festas na Amêndoa é de tal ordem que me é impossível manter o blog minimamente actualizado, ora vejamos; depois da espalhafatosa festa da esferovite (de que ainda hoje existem vestígios) foi a vez de comemorarmos a entrada da primavera no dia 20 de Abril, com o Baile da Primavera,

…, passados quinze dias (03/04/2010) não podíamos deixar passar em claro essa data festiva que é a Páscoa, e cá vai mais um baile com a banda Réplica,

Convencidos que o bom tempo estava para ficar decidimos organizar a Festa da Juventude ao ar livre, as hostilidades estavam marcadas para os dias 7 e 8 de Maio. No dia 7 de Maio ganhamos ao S. Pedro e lá se realizou o espectáculo com o sempre animado Grupo A-Part que nos fez esquecer o frio.

Mas como o Pedrocas não é de se ficar mandou vir uma carga de água no dia 8 de Maio que nos ia caindo o céu em cima. Uma vez que o jogo esta empatado nada como marcar novo duelo, desta vez para o dia 28 de Maio.


2 comentários:

  1. Ainda bem que alguém se diverte....é pena esse divertimento ultrapassar tudo e todos, tanto no aspecto do respeito por vocês mesmos, como por um património existente deixado pelos vossos antepassados com bantante carinho, esforço e com uma certa esperança que a vossa geração pudesse usufruir de coisas que eles, infelizmente, não tiveram...tenho imensa pena que uma ida à casa de banho feminina demonstre isto quando tentamos encontrar os puxadores das portas que "misteriosamente desapareceram" nestes "altos vôos". Nas últimas festas aquilo que foi vandalizado assim se mantém, mais uma vez se verifica a velha máxima do supra comodismo:"Quem vém atrás que feche a porta", ups! desculpa...esqueci-me que se fechar a porta não a consigo ABRIR!!!
    Divirtam-se mas não se esqueçam das vossas responsabilidades para com o próximo, esta é mais uma máxima que prevalece no conceito de associativismo e, já agora experimentem ter um pouco de ética profissional, pois servir bem uma comunidade, neste caso, a Amêndoa, vai muito além de música e "Manda vir que eu Bebo..."!
    Maria Mendes

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  2. Cara Maria Mendes,

    Estaria a faltar à verdade se escreve-se que li com agrado o seu comentário, no entanto, fico grato por se ter dado ao trabalho de denunciar este problema, pois só através do feedback das pessoas que nos visitam poderemos melhorar.

    Porém, como diz o ditado "Quem não se sente não é filho de boa gente", pelo que gostaria de acrescentar dois ou três pontos.

    É da minha convicção que a melhor forma de honrar os nossos antepassados passa por manter viva a nossa colectividade. Uma associação não se deve restringir a um edifício de quatro paredes, que depois de a muito custo ter sido construído passa todo o ano de portas fechadas, excepto para umas almoçaradas e, quanto muito, a realização da festa de verão (exemplos destes não faltam no nosso concelho).

    Facilmente se consta que as nossas instalações sanitárias não estão dimensionadas para o número de pessoas que nos visitam durante a realização dos bailes e da festa de verão, problema a que não somos alheios, mas que dificuldades de diversas naturezas levam a que ainda não tenha sido possível resolver.

    Mais difícil será construir instalações dimensionadas para a falta de civismo de algumas das pessoas que nos visitam, pois não é, certamente, as pessoas responsáveis pela organização destes eventos que vandaliza os puxadores, os autoclismos, os dispensadores de papel, etc.

    Em relação à nossa suposta falta de ética profissional gostaria de esclarecer que do pequeno grupo de pessoas que colabora na organização dos diversos eventos ninguém obtêm qualquer tipo de remuneração ou compensação material, são pessoas que depois do horário de trabalho e fins-de-semana se dedicam à colectividade, que fazem coisas que para alguns chega a parecer ridículo, tais como, deslocarem-se no meio da semana de Lisboa (local de trabalho) à Amêndoa para resolver alguns problemas da associação, tirarem dias de férias para poderem ajudar nas festas, dormir no chão da associação por não terem tempo de ir à cama, muito mais podia enumerar mas fico por aqui.

    Pelo que não sendo profissionais, nem usufruindo de qualquer regalia pessoal pela organização dos vários eventos, são pessoas que se dedicam de alma e coração à sua colectividade, dando o melhor de si e honrando os seus antepassados da única maneira que sabem "TRABALHANDO"

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